CIDADE

Saudade e esperança marcam os 16 anos de eternidade do ilustre pároco de Ipu, Monsenhor Moraes

O dia 15 de abril é sempre carregado de emoção e lembranças para os ipuenses. A data marca os 16 anos de falecimento do Servo de Deus, Monsenhor Francisco Ferreira de Moraes, figura que se eternizou na história e no coração da cidade de Ipu.

Nascido em 1911, no município de Crateús, Monsenhor Moraes foi ordenado padre em 1937. Uma década depois, em 1947, chegava a Ipu, onde dedicaria sua vida ao serviço da comunidade, até sua morte, em 15 de abril de 2009.

Sua atuação foi além das atividades religiosas. Com espírito visionário e profundo compromisso social, Monsenhor Moraes protagonizou importantes transformações no município. Foi fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, do Patronato Sousa Carvalho, do Ginásio Ipuense e da Escola Profissional, além de ter liderado a construção da Maternidade Hospital Dr. Francisco Araújo e ter sido o responsável pela implantação dos primeiros telefones na cidade.

Seu legado também se estendeu à cultura local, com a organização da Banda de Música e do Centro Social Urbano, iniciativas que ainda hoje reverberam na vida cultural de Ipu.

No ano passado, em 22 de agosto, a cidade viveu mais um momento de forte emoção ao receber de volta, com homenagens, os restos mortais de seu ilustre pároco, que agora descansam em um túmulo ao lado da Capela do Cemitério de Ipu.

O filho e o neto de Mons. Moraes, Henrique Moraes e Pedro Henrique Moraes, trouxeram os restos mortais para Ipu, onde estava enterrado em Crateús. Saudade e gratidão marcam esta data, enquanto os ipuenses mantêm viva a memória e o exemplo de um homem que dedicou sua vida ao próximo.

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