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Conheça o OVITRAPA, a mais nova arma do setor de endemias no monitoramento e combate à dengue em Ipu

O combate à dengue na terra de Iracema ganhou um aliado de peso: A Ovitrampa. Essa tecnologia simples e eficaz vem revolucionando o trabalho dos agentes de endemias, tornando mais eficiente o monitoramento e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

O funcionamento das ovitrampas, ou armadilhas de oviposição, baseia-se no comportamento reprodutivo do Aedes aegypti. As fêmeas depositam seus ovos na superfície da água parada, preferencialmente em recipientes artificiais, como vasos, pneus, garrafas e outros objetos que possam acumular água. As ovitrampas simulam esses criadouros artificiais, atraindo as fêmeas para depositarem seus ovos ali. Além disso, para aumentar ainda mais esta atratividade, os profissionais de endemias adicionam também levedo de cerveja, que, segundo diversos estudos científicos, aumenta a preferência do mosquito para aquele criadouro.

Diversos destes dispositivos foram distribuídos em pontos estratégicos da cidade. A cada cinco dias, profissionais de Endemias recolhem as armadilhas e as levam ao laboratório para fazer a contagem dos ovos. “As ovitrampas simulam um criadouro de Aedes aegypti. A partir da análise do seu conteúdo, podemos calcular a densidade da população dele naquela área da cidade e criar um mapa de calor dos locais de maior proliferação. Com isso, a gestão pode providenciar outras estratégias de combate à dengue, como mutirões de limpeza, direcionamento de esforços dos agentes, entre outras”, explica Gilvan Lima Paiva, Supervisor de Campo do Setor de Endemias.

“A chegada do Ovitrampa é um avanço significativo na prevenção da dengue”, destaca Rosana Carla, Coordenadora do Setor. “Com essa ferramenta, podemos identificar áreas com maior concentração de mosquitos e agir de maneira mais assertiva.”

A Coordenadora, no entanto, faz questão de destacar o papel central da população na prevenção e no controle do Aedes aegypti, eliminando os possíveis criadouros do mosquito em suas residências e alertando as autoridades sanitárias sobre qualquer situação suspeita. “As ovitrampas são uma ferramenta importante, mas não substituem o trabalho conjunto entre governo municipal e as pessoas em geral. Todo mundo tem que fazer a sua parte para evitar as doenças transmitidas pelo mosquito”.

Hoje, graças à ações inovadoras e eficazes como esta, o Setor de Endemias já consegue monitorar 100% do perímetro urbano do município. Com a combinação de tecnologia e ação comunitária, a terra de Iracema busca estar cada vez mais preparada na incessante luta contra o Aedes Aegypti.